domingo, 17 de março de 2013

Iniciando os trabalhos em 2013!!

      Já começamos com tudo a temporada do subprojeto PIBID FILMATURA nas escolas Alício Araújo e Rosa Câmara. Primeiramente os bolsistas se reuniram antes das exibições para estudar os assuntos inerentes aos filmes e relacioná-los para discussão posterior com os alunos participantes do Projeto.

O primeiro filme a ser exibido e discutido foi Percy Jackson e o Ladrão de Raios


Sinopse: Percy Jackson está encrencado na escola, mas esse nem de longe é seu maior desafio. Estamos no século 21, mas os deuses do Olimpo saem das páginas dos livros de mitologia grega de Percy e entram em sua vida. Ele descobre que seu pai verdadeiro é Poseidon, deus dos mares, o que significa que Percy é um semideus – metade humano, metade deus. Ao mesmo tempo, Zeus, rei de todos os deuses, acusa Percy de roubar seu raio, a primeira e verdadeira arma de destruição em massa.
Agora, Percy tem de se preparar para a maior aventura de sua vida, e os riscos não poderiam ser maiores.
Com nuvens de tempestade sinistras encobrindo o planeta e com sua vida ameaçada, Percy viaja até um enclave especial, um campo de treinamento para mestiços, onde aperfeiçoa seus recém-descobertos poderes para evitar uma guerra devastadora entre os deuses. É lá que ele conhece dois outros semideuses: a guerreira Annabeth, que procura sua mãe, a deusa Atena; e seu amigo de infância e protetor, Grover, um corajoso sátiro cujas habilidades ainda não foram testadas.
Grover e Annabeth unem-se a Percy numa incrível odisseia transcontinental, que os leva para 600 andares acima da cidade de Nova York (o portal para o Monte Olimpo) e para o famoso letreiro de Hollywood, sob o qual arde o fogo do Mundo dos Mortos.
O destino da humanidade depende do resultado dessa jornada, bem como a vida da mãe de Percy, Sally, que ele terá de resgatar das profundezas do inferno. 


Ao abordar o filme, foi levantado entre os alunos a discussão sobre mitologia grega e classicismo, os bolsistas introduziram as características e abriram a sessão para discussões sobre o tema e assuntos que o circundam e a produção de texto.


O segundo Filme a ser exibido foi Apocalytpo , filme de 2006, com produção, roteiro e direção de Mel Gibson,  foram levantadas as peculiaridades do filme, a abordagem sobre a era Pré- Colombiana e civilização Maia.

Durante o declínio do Império Maia, pouco antes da colonização européia na América Central, um pequeno grupo que vive na floresta tropical é dizimado e capturado. Jaguar Paw (Rudy Youngblood) é um dos capturados que tenta a todo custo defender sua família dos violentos ataques.

quinta-feira, 6 de dezembro de 2012

Produções do Rosa Câmara

Alguns textos produzidos pelos alunos do Rosa Câmara... Esperamos vocês ano que vem novamente!



Nome:  Bruno Souza Oliveira         Escola Municipal Rosa Câmara
Filme exibido: Ponte Para Terabítia                  Data: 09.11.2012

Terabítia!
                                                                           
            Terabítia é um imenso mundo de imaginação, um reino criado com muitas fantasias ilustradas, magníficas criaturas, sonhos e grandes imaginações, tudo saído da mente de dois amigos: Jess e Leslie que para fugir da realidade, criam um mundo mágico. Isso não faz parte apenas do imaginário dos personagens do filme, na vida real, às vezes muitos sonhos são destruídos ou desacreditados tanto por familiares, amigos e demais, como acontece no próprio filme.
Muitas vezes os pais não percebem certas circunstâncias que acontecem com seus filhos e acabam perdendo parte do crescimento deles. Com alguns acontecem dos pais jogarem culpas, estresse, raiva tudo sobre seus filhos e em outros os pais dão mais atenção para uns filhos e deixam os outros de lado, como acontece com o próprio Jess que passa por dificuldades e supera quando conhece uma grande amiga que infelizmente acaba perdendo um tempo depois.
Esta parte me “arrebatou”,  pois os mesmos tiveram uma grande e fiel amizade e me fez refletir na vida real e me lembrar de todos os colegas com os quais convivi e a amizade do meu avô que veio a falecer. Mas a vida é feita de sonhos, pois senão ninguém aguentaria viver e os sonhos, por mais “bobos” que sejam, é a alegria deles que nos faz crescer.




Nome:  Gabriel Souza Ortega         Escola Municipal Rosa Câmara
Filme exibido: Ponte Para Terabítia                  Data: 09.11.2012

                O Filme conta sobre a vida de um menino chamado Jess que era maltradado na escola por ser caipira e pobre e também excluído em sua casa.
Num certo dia uma aluna nova, chamada Leslie, entrou na sala de Jess e logo ele se dá bem com ela, que morava ao lado de sua casa. Os dois criaram um mundo paralelo e todas as tardes ele iam para lá.
Um dia, Jess saiu com sua professora de música e foram ao museu, ele não quis chamar Leslie. Quando os dois voltaram, Leslie tinha morrido, havia quebrado a corda que os dois usavam para atravessar o riacho.
No final Jess criou uma ponte com as madeiras da casa  antiga de Leslie e chamou sua irmã para ser a nova princesa de Terabítia.





Nome:  Kaio Greik Rocha dos Santos         Escola Municipal Rosa Câmara
Filme exibido: Ponte para Terabítia                Data:08.11.2012

O filme conta a história de um menino  que sofria bullying em casa e na escola. Uma aluna nova se muda para a sua escola, onde ele era muito isolado, então eles viram amigos.
                Viviam em um mundo imaginário com gigantes e bichos estranhos, construíram uma bastante casa e ficavam bastante tempo lá, como eram isolados, viviam em um mundo imaginário.
Um dia ele foi convidado para ir em um museu com sua professora e não convidou a amiga,  então quando ele chegou, ela tinha morrido porque foi atravessar o rio e a corda arrebentou.  Ele se sentiu culpado por ela ter morrido.
Então ele decidiu construir uma ponte que ligava o mundo normal e o mundo imaginário dele e da menina e chamou sua irmã para ser a princesa do reino imaginário.

 
Nome:  Rebeca Francisco de Lima         Escola Municipal Rosa Câmara
Filme exibido: Alice no  País das Maravilhas                Data:26.10.2012

Uma garota chamada Alice vivia com sua mãe e certo dia na festa em que seu noivo ia pedir sua mão, Alice disse que ele não era o certo. Então decidiu ir atrás de um coelho que já havia visto antes.
Indo atrás do coelho acabou caindo em um buraco, aonde acabou sendo esticada e encolhida. No caminho dessa aventura, conheceu o Chapeleiro Maluco, que acabou sendo capturado pela Rainha Vermelha. Alice entrou no castelo da Rainha Vermelha para salvá-lo e acabou parando no castelo da Rainha Branca. No castelo da Rainha Vermelha o Chapeleiro ia ter sua cabeça cortada, mas o gato sinistro o ajudou a fugir com os dois gordinhos , o cachorro e seus outros amigos.
                A Rainha Vermelha declarou guerra a Rainha Branca. No campo de batalha era o Jaguadarte contra Alice          , lutaram os dois, mas o Chapeleiro interferiu na luta e a tropa da Rainha Vermelha atacou a da Rainha Branca. Alice acabou cortando a cabeça do Jaguadarte.
                Alice recebeu uma porção vinda direta do Jaguadarte morto. O Chapeleiro dançou a dança maluca, a Rainha Vermelha recebeu sua sentença de morte com seu cavaleiro. Alice se despediu  do País  da Maravilhas e seguiu sua vida viajando por outros países. E teve a certeza que o País das Maravilhas existe, e que esteve por lá quando criança.


 

segunda-feira, 26 de novembro de 2012

Em exibição nesta segunda e quarta-feira no Alício




Sinopse e detalhes

Uma analogia entre o antigo comércio de escravos e a atual exploração da miséria pelo marketing social, que forma uma solidariedade de fachada. No século XVII um capitão-do-mato captura um escrava fugitiva, que está grávida. Após entregá-la ao seu dono e receber sua recompensa, a escrava aborta o filho que espera. Nos dias atuais uma ONG implanta o projeto Informática na Periferia em uma comunidade carente. Arminda, que trabalha no projeto, descobre que os computadores comprados foram superfaturados e, por causa disto, precisa agora ser eliminada. Candinho, um jovem desempregado cuja esposa está grávida, torna-se matador de aluguel para conseguir dinheiro para sobreviver.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

O Diretor de Terra Vermelha fala ao PIBID FILMATURA sobre o filme

Foto divulgação

 O diretor italiano Marco Bechis concedeu uma breve entrevista ao PIBID LETRAS FILMATURA sobre algumas impressões com relação do filme Terra Vermelha. Confira!



P.F. - O que o surpreendeu durante seu contato com os indígenas de Dourados e de Panambizinho? Existia algum conceito formado que não se confirmou?
M.B. - Acho que todos os preconceitos eu aprendi a deixá-los para trás, a coisa mais importante que eu aprendi com os kaiowas é que sempre pensei que depois de uma experiência como aquela, eu incluiria na minha família os amigos kaiowas. Mas o que realmente aconteceu foi que eu passei a fazer parte da família deles. Isso não é a mesma coisa.

 P.F. - O que o surpreendeu durante seu contato com os indígenas de Dourados e de Panambizinho? Existia algum conceito formado que não se confirmou?
M.B.- O preconceito de que eles estão "desaculturados" porque usam roupa ocidental, ingerem bebida alcoólica e porque assistem TV, foi imediatamente substituído pela convicção de que eles podem fazer as mesmas coisas que nós fazemos (se vestir com cores, jeans, tênis, usar bebida alcoólica etc.). Isso não muda o que realmente são. Eles tem uma cultura milenar que nós não temos, e por esse motivo eles querem voltar para suas terras, mesmo se elas não tenham mais árvores. O Ambrósio (ator que representa Nádio no filme) expressou muito bem isso quando me disse: "mesmo pelada (sem árvores) eu quero minha terra."

P.F. - Como foi a escrita do roteiro junto com Luiz Bolognesi? O curso das filmagens e o contato com os indígenas alteraram o roteiro?
M.B. - O contato com os atores indígenas e as suas comunidades fez o roteiro mudar todos os dias. Isso deu mais trabalho para Luiz Bolognesi, que escrevia em um computador sentado numa cadeira no meio do mato.

P.F. - A região guarani-kaiowá foi estudada por antropólogos no período que antecedeu ao filme, alguns contratados por você ou por sua equipe. Quais as perguntas que orientaram as pesquisas de campo desses profissionais?
M.B. - Eu estive mais interessado na complexa cosmogonia guarani do que nos problemas sociais que os preocupavam. Não me detive na análise ao estilo da sociologia ou da antropologia clássica de análise dessa cultura. Queria saber o que eles enxergam no outro mundo. Como se relacionavam com o anguê e os espíritos. 

P.F. - O trabalho de atuação dos índios terminou por ser peça chave no contexto da obra. Qual a principal dificuldade desses índios-atores para filmarem?
M.B. - A única dificuldade apareceu depois das filmagens, a tristeza de ver que nenhuma outra produção brasileira voltou a  trabalhar com aqueles atores que coloco entre os melhores do Brasil.
Eles não são indígenas atuando. São atores. Estudaram comigo e com Luiz Mario (o preparador), por seis meses, viram filmes comigo e discutiram cinema, por isso eu acho curioso que ninguém os tenha convidado novamente para um set de filmagem.


               Terra Vermelha foi filmado no ano de 2007 na região de Dourados, indicado ao Leão de Ouro no Festival de Veneza e exibido na abertura da 32ª Mostra Internacional de Cinema de São Paulo, o filme conta com a co-produção brasileira da Gullane Filmes e com nomes famosos como Leonardo Medeiros  , Matheus Nachtergaele, os italianos Claudio Santamaria e Chiara Caselli, além dos atores indígenas Alicélia Cabreira, Ambrósio Vilhalva, Abrisio Pedroso, Ademilson Verga e Eliana Juca da Silva.

O Filme será exibido neste sábado, dia 24 de novembro, na Unidade  I da UFGD, antigo CEUD as 17 horas para o público vestibulando, já que  cairá no vestibular 2013 da UFGD.